No cais fluvial de Tancos tivemos de esperar pela barca de passagem para Arripiado; a partir daqui foram 23 Kms até regressar ao mesmo cais.
O objectivo principal da caminhada era o castelo de Almourol que avistámos a meio da manhã, mal sabíamos nós que só o voltaríamos a ver muitas horas depois, a meio da tarde... Mas a boa disposição (e pré-disposição para o inesperado!) dos Domingueiros fazem deles uma excelente equipa para acabar com esta minha embirração.
Pelo caminho empanturrámo-nos de amoras; lastimámos a sorte das muitas casas que encontrámos abandonadas dentro e fora das povoações; elogiámos o branco e o amarelo da arquitectura tradicional; atravessámos a ponte de Constância (mais distante do que o desejado!); cruzámos o caminho-de-ferro; avançámos e recuámos por caminhos que nos guiavam até ao rio Tejo, porém havia cancelas e avisos de propriedade privada; ziguezagueámos por entre canaviais; fizemos trilhos da base militar de Tancos (resistimos, a custo, à tentação de fazer elevações, rastejar debaixo de arame farpado... e outros exercícios quejandos!!!); depois de ultrapassada a Rua dos Templários soubemos que o destino estava perto e... conquistámos o castelo de Almourol.
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