Por vezes, nos lugares mais inesperados surgem lojas de design dignas de qualquer museu de arte contemporânea. E assim foi em Albi. A Le Sens des Choses não tinha uma única peça que não fosse inovadora, que não tivesse um sentido, um porquê de existir.
Trouxe de lá um colar/cachecol e a história da sua criação: os produtores de lã de Tarn e Aude decidiram dar um novo impulso ao negócio local de lã; criaram, então, um concurso de design com o intuito de unir técnicas ancestrais a um visual contemporâneo. A vencedora foi uma jovem italiana que criou este Colar de 1000 Hastes e que foi produzido em edição limitada.
Trouxe comigo, também, o desejo de ter esta Árvore de Inverno, este Vaso Cavaleiro, estes bancos de boina, e ... para dizer a verdade, tudo o que lá havia! Muitos dos produtos vinham daqui.
E assim artes tradicionais dos Pirenéus caídas em desuso ganham um novo impulso. A isto se chama modernizar para preservar, porque aquilo que não faz sentido acaba por se extinguir.
Na Le Sens des Choses o que é nacional é bom (leia-se francês): dois terços das marcas vendidas são francesas; 40% dos produtos são fabricados em França; 40% são fabricados noutros países europeus e 20% na Ásia e outros.
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