Nas gavetas e em caixas guardo sonhos entrelaçados de fios e pedaços daquilo com vou encontrando e que por alguma razão (desconhecida) não consigo deitar fora; a desculpa é sempre a mesma: tem potencial (ainda que no momento não saiba qual). E na verdade assim é. Chega sempre o dia em que começo a tirar cá para fora e a juntar todos aqueles "artefactos" desta minha vida de recoletora. Na verdade, nelas criei o sótão que nunca tive e onde (segundo as histórias) se descobrem grandes tesouros; por vezes ao abri-las fico surpreendida pelo sentido que passam a ter todas aquelas peças soltas; antes desirmanadas agora compõem um todo coeso e dão razão à loucura de guardar aquilo que aparentemente não tem préstimo nem razão de ser. Assim surgiram as novas pregadeiras.
17 de julho de 2014
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