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8 de março de 2009

...ontem...


Os dias não têm todos as mesmas horas, já que eles valem pelo conjunto de emoções e descobertas... e o de ontem ultrapassou as supostas 24...há dias assim.

ss
De manhã, atravessei a ponte e tive a minha primeira aula de patchwork (decidi aperfeiçoar a técnica).
ss

À tarde, em Vigo, visitei o Museu de Arte Contemporânea.
Havia várias instalações, numa delas um corredor branco com várias portas dos dois lados e um convite: abrir uma e ler um livro escrito por um recluso.
Aceitei o desafio e pude então experimentar o entrar na solitária de uma prisão... de início a escuridão, uma luz minúscula no tecto, uma mesa, um livro e um espaço tão exíguo e assimétrico! Peguei no livro e em crescendo, com o meu esforço em decifrar o título e a sinopse, o espaço aumentou. Havia uma cadeira, o compartimento era rectangular e tinha o triplo do espaço inicial...
Terminado o primeiro dia, qual será a dimensão de uma cela?


Deambulei pelas ruas e encontrei Júlio Verne.
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À noite, em Matosinhos, vi manipular com mestria faca, garfo, vegetais, peixe, carne e outros ingredientes, mesmo à minha frente, na chapa.

ss

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