No sábado passado fui à feira franca de S. Pedro de Rates. (Diga-se que na semana passada nem sabia que existia tal vila!!! E afinal era aqui tão perto...) Fiquei impressionada com a qualidade da recriação, pena é que houvesse tão pouca gente.
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A dado momento desta lição de História e Geografia de Portugal in loco recebi uma outra lição: Como Bem Receber. Não me refiro a nenhum código de etiqueta e boas maneiras, mas tão só à cordialidade de um homem da terra que à chegada de um peregrino de Santiago (concha pendurada na mochila), em frente à igreja de porta fechada, a ele se dirigiu para com simples gestos informar que havia uma entrada lateral.
Não sendo crente, não posso agradecer a Deus a linguagem universal,que prescinde de grafemas ou fonemas, utilizada por aquele homem que procurou agradar ouvindo mesmo aquilo que nem chegou a ser dito. Assim, bem-haja todo o ser humano egoísta que dá pelo prazer de arrecadar uma parte do contentamento daquele que recebe a sua oferenda.
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Para casa trouxe para além da satisfação de lá ter estado, do som do órgão e do coro gregoriano, frutos secos caramelizados e uma faca Palaçoulo.
Para casa trouxe para além da satisfação de lá ter estado, do som do órgão e do coro gregoriano, frutos secos caramelizados e uma faca Palaçoulo.
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