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27 de maio de 2012

...Vila Nova de Gaia...





O sol envergonhado (da birra matinal) decidiu aparecer e dizer-nos que o verão está a chegar.
Soube bem molhar os pés e a companhia de duas grandes amigas.

...Vila Nova de Gaia...
















Quando o campo visita a cidade, temos o melhor dos dois mundos.

25 de maio de 2012

...bolsa...





Preciso de lavar a bolsa fiel amiga que me acompanha sempre; decidi, então, fazer uma nova... desenha, cose, descose, vira, desvira, volta  a coser... e por fim lá consegui.
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Aproveito para apresentar duas novas Amigas de Tecidos e Linhas: a Laura e a Goreti.  
A Sara já fez o seu Modern Log Cabin.
A Bárbara, a Naná,a Lina, a Sónia, a ce e a Dora  já fizeram o Granny Square.

22 de maio de 2012

... o cemitério alemão - Normandia...






Para concluir esta série de posts sobre as praias do desembarque escolhi o cemitério alemão... aqui o tom sombrio contrasta com a brancura do cemitério americano...  à saída somos saudados por um exército de árvores e ao olhá-las, ao vermos os braços erguidos em direção a um azul celestial, acreditamos  que há esperança, que a História não se repetirá.

...a bateria alemã de Longues-sur-Mer - Normandia...














Casamata, bateria, búnquer  são palavras que me confundem, pois têm significados semelhantes e , dependendo do contexto, tanto se utiliza uma como outra.
Em Longues-Sur-Mer há ainda uma bateria (fileira de peças de artilharia) alemã; a visita é livre e o acesso às casamatas  (abrigo subterrâneo, geralmente abobadado. = Búnquer) também.

... Pointe du Hoc - Normandia...














Entre a praia Utah e a praia Omaha fica a falésia Pointe du Hoc. Sobre este lugar vi um pequeno documentário, com imagens de arquivo... 225 Rangers chegaram de lanchas, com o objetivo de destruir os canhões alemães apontados às duas praias atrás referidas, mas ficaram no inferno entre balas e fogo ou água gelada e uma forte corrente. Foram lançadas cordas e escadas para fazerem a escalada e mesmo sabendo que as cordas eram continuamente  cortadas pelos alemães não pararam até alguns soldados conseguirem subir, 99 não sobreviveram. 
Fiquei impressionada com a coragem e despego daqueles homens.
Ingrata missão esta, já que no final constataram que a artilharia pesada alemã tinha sido deslocada para outro lugar.
Em janeiro de 1979 a França legou uma parte deste terreno aos Estados Unidos, aí foi erguido um monumento de homenagem ao sacrifício das tropas americanas.

...as praias do desembarque - Normandia...



O tempo era escasso, as praias e os museus, apesar de pequenos, transbordavam de artefactos e de documentários que captavam a atenção graças às imagens de arquivo recolhidas por  repórteres de guerra.
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Em todos os museus encontrei expostos os kits que os soldados transportavam, nunca faltavam as agulhas, as linhas e os botões.
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O museu de Omaha Beach é um pequeno pavilhão, mas saí de lá com um nó na garganta depois de assistir ao filme onde dois americanos (um soldado e uma enfermeira) falaram da sua experiência nesta operação militar da 2ª Guerra Mundial; os rostos e as palavras transbordavam de emoção e de sinceridade... era impossível ficar indiferente. Lembro as últimas palavras proferidas pela senhora: "Em França, na Normandia, as pessoas, mais do que as americanas, recordam ainda e sabem louvar e agradecer aquilo que lá fizemos." Esta é uma verdade, aqui o desembarque faz ainda parte do dia a dia; está visível por todo o lado.
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Esquecer?! Não falar disto?! Não. Há horrores da História que nunca deverão ser esquecidos, em homenagem aos que padeceram e em defesa dos que ainda vão nascer.
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 "Horas antes  de partir para a última missão, o jovem tenente escreveu aos pais estas palavras premonitórias: "É o Grande dia, pensem em nós. Agradeço-vos pela educação que me deram. Não me arrependo de nada. Depois da Vitória, não nos esqueçam.""