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29 de março de 2012

...pausa...

...para repor a leitura em dia.

28 de março de 2012

...Yarn Bombing...

Descobri há pouco que a Ângela estava a projetar uma intervenção em São João da Madeira e quis colaborar, mas só consegui fazer duas teias e meia...o meu dia continua a ter apenas 24 horas!
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26 de março de 2012

...Log Cabin...






































Ao começar a fazer o primeiro bloco da manta constatei (pela primeira vez!!!) que é possível  começar o Log Cabin com dois quadrados  ou com um quadrado e um retângulo. 
Eu aprendi a fazer este bloco com dois quadrados, mas tenho em casa livros e revistas com as duas versões: quadrado+quadrado, quadrado +retângulo.
Optei pelo quadrado e retângulo depois de analisar atentamente fotos de quilts mais antigos, neles surgia sempre esta opção.
...
Esta foto é do primeiro Log Cabin que fiz (não tinha vermelho para o quadrado central) e, como podem ver, é possível fazê-lo apenas com dois tecidos: um claro e outro mais escuro.

24 de março de 2012

...uma dúzia de retalhos...

Março: Log Cabin  

Cortar:
  • 1 quadrado vermelho (6cmx6cm);
  • 3 tiras (4cm de altura) de tecidos para o lado mais claro do bloco;
  • 3 tiras (4cm de altura) de tecidos para o lado mais escuro do bloco.
















Montagem:
1. Unir o quadrado central com a primeira tira de tecido claro.
















      2. Coser deixando uma pequena margem (tecido claro) que deverá ser removida posteriormente. 
















      3. Dobrar e passar a ferro sem utilizar vapor (deforma o tecido).
      4. No sentido dos ponteiros do relógio, acrescentar outra tira do mesmo tecido e repetir os passos anteriores.

      5. Começar a fazer o lado mais escuro do bloco. Repetir procedimentos anteriores.


      6. Recomeçar o lado claro do bloco e assim sucessivamente.




      No final obtive um quadrado de 18cmx18cm.
      A mudança de cor do quadrado central, de foto para foto, tem a ver com o flash (umas vezes disparava e outras não!). Ele é vermelho escuro.
      Espero que tenham ficado esclarecidas, caso contrário, informem-me para eu vos poder elucidar e melhorar no bloco de abril.
      Divirtam-se!

      ...teste...

      Antes de enviar o quadrado vermelho para o Log Cabin, decidi fazer um teste, não fosse "o diabo tecê-las" e pegar fogo à cabana... 
      Cosi um retângulo vermelho com um branco e outro bege; lavei com sabão e esfreguei intensamente; o resultado foi este: não tingiu!

      23 de março de 2012

      ...Log Cabin...

      Log cabin é uma cabana primitiva de madeira feita com troncos (log) colocados na horizontal. Esta estrutura arquitetónica é originária do norte da Europa e foi introduzida na América do Norte pelos colonos escandinavos.
      ...
      Decidi começar a manta com o bloco Log Cabin por considerar que é um bom símbolo do patchwork: permite aproveitar todos os restos de tecido.
      Com esta mesma técnica podemos criar diferentes desenhos geométricos, há muitas versões; sendo de fácil execução, mesmo para principiantes, pode criar efeitos visuais complexos quando unidos numa manta (quilt).
      O Log Cabin é o bloco mais popular na América do Norte e à volta dele há toda uma simbologia: representa a cabana de madeira, cada log é uma tira de tecido; bem ao meio está a lareira (daí o quadrado central ser originariamente vermelho); de um lado, a parte ensolarada da casa (tons claros) e do outro, o seu lado sombrio (tons escuros). Seja esta ou não a verdade, gosto dela, tem pozinhos de magia...
      A primeira vez que fiz um  bloco Log Cabin não tinha tecido vermelho... e tive pena! Por isso, decidi oferecer o quadradinho central a todas as minhas amigas de tecidos e linhas (que o desejarem, é claro) e ficaremos com mantas/cabanas geminadas!


      22 de março de 2012

      ...cortar o tecido...


      A base de corte, a régua e o cortador rotativo são  auxiliares preciosos, pois  permitem cortar o tecido de forma muito precisa e sem o desfiar.
      O meu cortador é da Clover e tem um controlo de segurança, sempre que acabo de cortar, instintivamente, recolho a lâmina; consegue cortar até 8 "folhas" de tecido. Quando comprarem tenham em atenção isto.
      A 1.ª vez, utilizei-o a medo, tinha a sensação de que não o conseguia controlar e consequentemente iria cortar os dedos. Experimentei 3 ou 4 vezes num tecido velho até me sentir segura. Faz-me lembrar o cortador de piza!
      Antes de cortar o tecido, dobro-o e alinho a dobra central por uma linha da base de corte de forma a não ficar com nenhuma ourela (margem) de viés (em diagonal).
      Coloco a mão esquerda (sou dextra) na régua e pressiono-a bem contra o tecido de forma a não resvalar. Atenção aos dedos! Corto no sentido da seta (foto): direita para a esquerda e vou até ao final sem mover a mão e deixar deslizar a régua ou o tecido; antes de retirar a régua verifico se o corte foi preciso; caso não tenha sido repito a operação. Não mover o cortador da esquerda para a direita e da direita para a esquerda alternadamente, o tecido desfia.
      A ourela selvage do tecido deve ser retirada antes de se iniciar o corte das tiras para fazer os blocos.  Eu corto-o com 2 cm e guardo-o, velhos hábitos: "Um dia vou fazer qualquer coisa!" É certo que será bem mais simples do que este trabalho!

      21 de março de 2012

      ...a escolha de tecidos...



      A escolha dos tecidos nem sempre é tarefa fácil.  Por vezes dou voltas e mais voltas a tentar aplicar alguma teoria sobre conjugação de cores e acabo por fazer combinações baseadas no instinto: gosto desta! E já está.
      Para a manta/mostruário decidi utilizar todos os tecidos que tinha a partir do branco, vermelho e azul.
      O meu gosto pelos retalhos antecedeu a descoberta do  patchwork. Por isso, durante anos limitei-me a unir os retalhos, de todo e qualquer tecido que me viesse parar  à mão, sem qualquer regra ou técnica.  E assim descobri que os melhores eram os de algodão:  fáceis de cortar e coser; no final o trabalho não ficava deformado. 
      Agora para fazer patchwork compro sempre tecido 100% algodão.
      Felizmente já é fácil adquiri-los em Portugal, há lojas especializadas nalgumas cidades e há as benditas lojas online. É preciso, no entanto, fazer bem as contas para saber em qual delas fica menos dispendioso... 
      Há quem tenha receio de comprar online ou de mandar vir de fora. Por enquanto não tenho más experiências. Se comprarem no estrangeiro (só comprei em lojas online americanas) há que contar com a taxa alfandegária se for pesado (até seis jardas nunca paguei), mas como os tecidos são mais baratos, acaba por compensar.
      Quanto à questão de se lavar ou não os tecidos antes de se utilizarem, eu opto por não lavar, pois há diferentes teorias e penso que o mais importante é não misturar tecidos lavados e não lavados. O tecido de bom algodão, por norma,  não tinge. Ler mais aqui sobre a lavagem dos tecidos.
      Outros endereços:
      Retrosaria Casa dos Forros (189 - Cedofeita - Porto) - não vende tecidos, mas é ótima para linhas e afins.
      Ovelha Negra

      20 de março de 2012

      ...uma dúzia de retalhos...

      Este será o material necessário para começar; acresce, é claro, a máquina de costura, o ferro de engomar e a respetiva tábua.

      ...uma dúzia de retalhos...

      Este ano a primavera surpreendeu-me: chegou hoje, um dia mais cedo do que eu previa. 
      Aproveito a mudança de estação para mudar velhos hábitos e lanço um desafio a mim mesma e a todas as que por aqui passarem e desejarem ter uma amiga de tecidos e linhas com quem trocar ideias, dúvidas e saberes.
      Em janeiro dou comigo a fazer planos para os muitos meses que tenho pela frente e prometo "que este será o ano em que aprendo a fazer novos blocos de patchwork!". A vontade de criar é sempre muita e o tempo também escasseia sempre. E há um constante adiar, um desfiar de boas razões para justificar aquilo que não faço apesar de o desejar fazer.
      Gosto de desafios. Em 2009, o meu Calendário do Advento, tinha um presente para os amigos; em 2011, no S. Valentim fiz uma coleção de bolsas e todos os dias lhe acrescentava uma história (...parei de escrever para ouvir esta...); em fevereiro deste ano participei num desafio fotográfico.
      Com método e determinação conseguiremos gerir o tempo e no final haverá um eufórico "Consegui!" e uma grande satisfação; pequenos prazeres... mas a vida também "é feita de pequenos nadas" (Miguel Torga - Bucólica).
      Assim, decidi criar este desafio para me disciplinar e obrigar a fazer aquilo que há tanto anseio: saber mais, aperfeiçoar o que já sei, dar aquilo que aprendi a quem  o quiser receber.
      Até março de 2013 colocarei todos os meses um post sobre uma nova técnica de patchwork; no final teremos uma manta mostruário com 1,65mx2,15m (a medida desta) ideal para uma soneca no sofá.
      Já sei como começar, log cabin, e como acabar, crazy log cabin. Pelo meio as ideias surgirão, as dúvidas também, mas estou certa de que da vontade e do saber de todas surgirá a resposta certa.
      No próximo post falarei do material necessário... até já!

      ...há dias assim...


      Recebi chocolates e um  retalho para patchwork da Xis Ideias. Dei um abraço tão bom...
      Obrigada!
      Ontem, ofereci um destes retalhos com chocolates. Recebi um abraço tão bom...
      Obrigada! 
        ...
      Está comprovado: chocolates e retalhos são uma boa combinação.
      Oferecer sabe bem!

      17 de março de 2012

      ...grandes viagens...
















      O dono desta manta de retalhos acorda a mãe de manhã para lhe dizer: "Gosto de ti até à lua!". 
      No sábado passado, decidi fazer uma nova manta (66cmx82cm), com os foguetões que ainda me restam, para o novo amiguinho que a cegonha me vai trazer. Terá com toda a certeza influência nas viagens futuras entre quartos de filho e de mãe, pois acredito naquilo que crio com tanto carinho.

      16 de março de 2012

      ...jogo do berlinde...






      Jogo do berlinde para comemorar o Dia do Pai.
      Os taleigos foram feitos com os tecidos que recebi neste dia.