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31 de março de 2014

...mimosear...


 Já nem sei há quanto tempo que não compro papel de fantasia para  embrulho, pois gosto de reutilizar materiais e improvisar.
Desta vez, utilizei papel de seda e o papel de embrulho do rolo de cordel, comprado no Armazém dos Linhos, para embrulhar os ganchos adquiridos no Mercadinho dos Clérigos.

29 de março de 2014

26 de março de 2014

...tecidos com história...


Uma amiga descobriu lá por casa tecidos que decidiu oferecer-me: um pedaço de um lençol do seu primeiro filho e uma saia, da adolescência, repleta de carinho e de saudades da mãe que a costurou e entretanto já falecida.
Ao vê-los pensei de imediato fazer algo que lhe permitisse manter intactas as recordações, mas que tivesse serventia nos tempos que agora vive. Fiz um saco,(por onde estou certa que passarão muitos livros), um taleigo, três bolsas e um coração... há tecidos com história que merecem voltar à casa materna.



24 de março de 2014

... ...


Quando os dias são de espera... e as boas notícias chegam, ainda que em doses mais pequenas do que o desejado, há que afastar pessimismos e encontrar razões para acreditar que o sol e os dias bons estão quase, quase a chegar.

23 de março de 2014

...uma segunda vida ...




Olhei-as... engelharam... no branco surgiram rosadas veias... o amarelo ganhou vida... gosto delas assim... e por decreto meu, vão continuar neste meu reino.

19 de março de 2014

... waiting...

Ao longo da vida vamos criando uma outra família distinta daquela onde nascemos; há pessoas que rapidamente esquecemos, com elas não criámos laços, porém outras há a quem ficamos ligados por fios e nós invisíveis que nem a distância  desfaz... e a dor de cada um deles é por nós sentida como se de dentro de nós chegasse... hoje misturamos angústia e esperança... aguardamos o regresso de um grande amigo a casa... e então será o Dia do Pai.

16 de março de 2014

...meia*dúzia...

Para quem não sabe pintar, mas aprecia a cor e o sabor de uma boa compota; ideal para um piquenique: fácil de transportar e barrar. Esta é de amora com avelã e noz moscada.

15 de março de 2014

...frésias (ii)...



Um simples ramo de frésias e toda a casa renasce.
Bom fim de semana!

14 de março de 2014

...frésias (i)...

O perfume do final de inverno invadiu a minha casa; chegou já ao pôr-do-sol e por falta de inspiração (e excesso de cansaço) o epicentro fica em cima da mesa/cama/canteiro... amanhã ao acordar, decidirei onde o colocar.
Hoje basta-me  a sua presença, o saber que está comigo e a promessa de mudança.

13 de março de 2014

12 de março de 2014

... eu e a comida...




Já vou no quinto post consecutivo sobre comida, não porque tenha despertado agora para a cozinha, mas sim porque, desde que me conheço, adoro comer. E assim sendo, família e amigos tratam de me encher as prateleiras da despensa quando vêem alguma novidade ou algo que sabem que me dá no goto. Está na hora de os começar a saborear...

9 de março de 2014

... ...

A tentação nem sempre é doce... por vezes é temperada com muito sal... 
Há meses que não comia qualquer tipo de batata frita... agora, nos últimos três dias,  comi um pacote de 150 gramas... nem o facto de ser batata de Bragança ou  azeite de Vila Flor vai atenuar os efeitos nocivos dos fritos... vou ter de penar.

6 de março de 2014

...ao jantar...




...esparguete de quinoa com tomate da Léa Nature.

4 de março de 2014

... e porque é Carnaval...

...decidi disfarçar a caixa, que restou do  chá de frutos vermelhos, com o rótulo desta embalagem de massa. Agora vai ter uma nova serventia: guardar no cacifo as bolachas Maria que petisco de vez em quando nas pausas. Continuo fã desta velha amiga, ainda que também aprecie outras que vão surgindo; um copo de leite, uma Maria e sinto logo que estou em casa, é um porto seguro.

2 de março de 2014

...da loja até à minha mesa...


Amiga, Ver, lembrar, oferecer, receber, agradecer, comer, amigA

1 de março de 2014

...ambiguidade...

Há quem faça com toda a naturalidade aquilo que alguns alcançam com esforço e perseverança... falo de coisas tão simples como nada fazer.
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Em criança, no inverno, as tardes de sábado eram passadas entre as rápidas idas à cozinha (no intervalo) e as sessões de cinema da TV.
Hoje se o quiser fazer tenho dificuldade, há sempre uma inquietação, um não querer ficar quieta ainda que o deseje; sinto que o tempo é em vão e os filmes prefiro vê-los no grande ecrã. 
Tenho de reaprender a focar-me na imagem e a deixar passar o tempo e com ele toda a agitação de um mundo que nunca pára; quero sentir novamente que um ano é uma eternidade e que toda a sabedoria da vida está condensada num só momento, na paz de nada querer, na ausência de angústia causada pelo escoar das horas.
Que vontade de ser novamente dona do tempo, de ser criança e simplesmente não ter falta de tempo... o que se desconhecia não existia e os sonhos eram concretizados por entre páginas e páginas de um livro ou nas cenas de um qualquer filme.
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Falta-me perseverança para nada fazer... tenho linhas e tecidos à minha espera... quero ou não parar o tempo e não ter planos?!

...respigar...

Durante o fim de semana, vou ser prisioneira do meu Querer.
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Primeiro passo: apreciei o quente da cama; segundo, acedi à vontade de conhecer apenasporquesim e fiz uma pesquisa sobre Mário Dionísio;  terceiro, olhei para o meu umbigo e ofereci-me o Beijinho de março (exercício de autoflagelação pelo pouco que tenho lido); ...