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31 de agosto de 2012

...I believe in the human being...



Pertíssimo de minha casa passa a linha de metro para o aeroporto, daí que seja uma boa alternativa quando viajo de avião.
Na manhã em que parti para Nova Iorque, tentei comprar o bilhete com a única  nota que tinha, mas a máquina rejeitava-a.
Um casal que assistia ao meu esforço em vão, aproximou-se e tentou ajudar-me, mas de nada valeu. Quando eu já pensava entrar sem pagar e correr o risco de pagar uma multa, o senhor aproximou-se uma vez mais e disse-me que teriam todo o gosto em oferecer-me as moedas para comprar o bilhete. Inicialmente recusei, mas dada a boa vontade e a generosidade da oferta, aceitei. Pedi apenas o número do contacto para no regresso lhes poder devolver o dinheiro. 
Hoje fiz o primeiro trabalho com um dos tecidos que comprei aqui; tem desenhadas as linhas de metro de NY. Servirá para devolver as moedas e agradecer o gesto altruísta deste casal desconhecido.
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Esqueci de mencionar que, na estação seguinte, a porta abriu e quando estava novamente a fechar três revisores apareceram, não conseguiram entrar...

29 de agosto de 2012

...Purl Soho - NY...









A segunda loja de patchwork que selecionei antes de partir foi a Purl Soho porque de vez em quando visito o seu blogue The Purl Bee
 Já sabia que os preços eram proibitivos, mas a loja merecia uma visita. Trouxe uma pequena lembrança e o prazer de ter estado num espaço muito bonito.

...City Quilter - NY...

Hoje é dia de ficar por casa, de desfazer a mala, de me adaptar à diferença horária e de fazer alguns posts(!!!).
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Antes de partir, selecionei  duas lojas de patchwork, comecei pela City Quilter (preços razoáveis).









A loja é composta por duas salas ligadas entre si apesar de terem duas montras distintas. Na segunda sala funciona a The art gallery quilter onde estava patente esta exposição. As fotografias não são de boa qualidade, foram tiradas sem flash.
Notícia do New York Times.
























Trouxe comigo três dos quatro  tecidos que selecionei antes de partir. Levei ainda uma lista do material a comprar, e pelo meio, é claro que perdi a cabeça e acrescentei mais um livro, dois tecidos e outro material. 
Dois tecidos  foram criados pelos donos da City Quilter a partir de imagens deste livro e o das linhas de metro é um exclusivo criado por eles.


...Nova Iorque...

Estou de volta e com vontade de utilizar o cliché "I love NY" para falar desta viagem. 
Vim fascinada. Nem a poluição sonora me tirou o gozo de descobrir que tudo aquilo que consigo idealizar, em diferentes áreas, é possível ver ou concretizar nesta cidade. 
Não queria lá viver, mas voltaria lá mil e uma vezes.

20 de agosto de 2012

...retalhos e detalhes...







Tive uma outra fase: a dos sacos e mochilas feitos com retalhos e diversas aplicações. Participei, nessa altura, em várias feiras de artesanato. Foi um tempo de descoberta e diversão.
Hoje tenho apenas estas bolsas a tiracolo, uma sacola e uma mochila;  não as uso, mas  não tenho vontade de me separar delas... avivam boas  memórias.

...retalhos e detalhes...






Também quis aprender a bordar à máquina. Inscrevi-me num curso da Singer, não o cheguei a acabar.  Não sabia que era necessário ter uma  máquina antiga de pedal e eu não tinha nem tencionava comprar. Com os primeiros exercícios fiz mais uma toalha de retalhos.

...retalhos e detalhes...








Pouco tempo depois de começar a unir retalhos descobri o crazy patchwork. Achei o máximo: total liberdade! Ainda agora gosto do conceito, mas deixei de gostar do tradicional crazy: os bordados finais acabam por tornar os trabalhos demasiado pesados e pomposos. Já nessa altura optei por não bordar a segunda toalha que fiz (foto 1).
Sempre que olho para estas toalhas, e não gostando eu do roxo, penso que a única justificação para a seleção das cores tem a ver com o facto de me terem oferecido aqueles pequenos retalhos. Ainda hoje evito deitar fora  tecidos.
Ver tutorial.