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30 de abril de 2008

...viagem ao mundo de Manrique...

Jardins (interior e exterior) do hotel Gran Meliá Salinas.

Castelo de S. José por ele remodelado e onde está instalado o Museu de Arte Contemporânea (MIAC) e um restaurante.

Restaurante El Diablo no Parque Nacional de Timanfaya.

Fundação César Manrique.



Jardim de cactos.

..cores e texturas de Lanzarote...

...César Manrique...




A acreditar que a conversa é como as cerejas e que o que custa é começar, princípio este périplo por Lanzarote revelando a minha veneração pelo homem - César Manrique - que ali conseguiu implementar a sua visão integradora e harmoniosa da arquitectura, a ponto de não haver sinais de plástico, chapas metálicas ou painéis publicitários em toda a ilha e posso dizer que a corri de lés-a-lés.
À chegada, fui surpreendida pela inóspita paisagem, pelo negro da lava. Enquanto o carro avançava em direcção a Costa Teguise não conseguia parar de pensar na capacidade que o ser humano tem de se adaptar a ambientes hostis, e ainda não tinha eu visto os jardins de lava das muitas casas que à posterior encontrei, nem os vinhedos, nem as hortas, nem as searas. É de louvar o esforço hercúleo de todos aqueles que fizeram renascer esta ilha depois da terrível erupção do vulcão (1730-1736) nas Montanhas do Fogo que dizimou povoações e transformou terras férteis em mares de lava solidificada.
Muitos dos atractivos de Lanzarote são, pois, fruto do trabalho de um povo a pensar em si e nas gerações vindouras e de entre esse povo surge inequivocamente o nome de Manrique (1919-1992) nascido em Arrecife (capital).
Bem-haja o tão grande Querer deste Homem e de todos os Outros que com ele trabalharam para preservar a paisagem natural a que a Unesco atribuiu o estatuto de Reserva da Biosfera!

28 de abril de 2008

...Lanzarote...


25 de Abril: Destino Lanzarote. Na bagagem dois nomes - César Manrique e José Saramago.
28 de Abril: Destino Porto. Na bagagem a riqueza de ter visto o quão grande, genial o Homem pode ser... haja querer.

24 de abril de 2008

=pausa=


Fim-de-semana prolongaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado!!!


...mais um Beijinho...


...para a Retalhos.

22 de abril de 2008

...a minha prancha de surf...


Gosto de ir às compras. Detesto ter de ir comprar.
No sábado, encontrei o que precisava e não procurava. Vim feliz para casa com a minha nova tábua de passar a ferro! Este modelo é o ideal para eu ter em cima da mesa quando estou a costurar.
Guarda-se em qualquer lugar (tem um gancho para se pendurar).

...Beijinho nº11...


Tem um botão distorcido. Misturei ganga com o resto de tecido que sobrou do nº8 e de um outro ainda por fazer.
Está disponível na Retalhos & Prazeres Associados.

21 de abril de 2008

...etiquetas...


Há coisas que se guarda e não se sabe bem para quê. Quer dizer, há sempre aquela velha razão "Um dia pode ser preciso!"
Descobri, hoje, o porquê de ter cá em casa tanto botão.

... retalhos e prazeres associados...


Numa entrevista a Bjork dizia que a ausência de bom tempo (Islândia) levava a que as pessoas permanecessem dentro de casa e se voltassem para a música, para a literatura, ...
Tenho sentido isso ultimamente, pois a imprevisibilidade dos aguaceiros não convida a grandes passeios. Peguei nos retalhos e botões e transformei-os em sacos.

20 de abril de 2008

...de passeio...

ssss

O primeiro Beijinho, ontem, foi passear. Levei-o aos Cais de Gaia ver o Douro e a Ribeira.
Mais tarde fomos à Casa de Chá da Boa Nova, em Leça de Palmeira.

...as tesouras de Júlio Pomar...


...estiveram em Serralves.

19 de abril de 2008

17 de abril de 2008

16 de abril de 2008

... Beijinho a tiracolo...


Apesar de ter tido um dia cansativo não consegui resistir à tentação de terminar este saco a tiracolo.

15 de abril de 2008

...perfilhado...


... e amanhã seguirá o seu caminho.
sssssssssssssssssssssssssssssssssssss

... Jukebox...

Recentemente revisitei Jacques Brel, e como sempre, tudo fica suspenso naquele rosto que se transfigura em palco. Há mesmo pessoas assim!!!
E que dizer destes versos do Ne Me Quitte Pas?!
"Moi je t'offrirai/Des perles de pluie/Venues de pays/ il ne pleut pas"


Les Vieux, Ne Me Quitte Pas, Madeleine, Amsterdam, Les Bourgeois, Au Suivant, Jef, La Valse À Mil Temps, Vesoul.

EXTRA: entrevista com Jacques Brel ao minuto 3:13, continuação da entrevista.

14 de abril de 2008

...mais um beijinho...


Ainda está quentinho, acabou de sair do forno! Se alguém estiver interessado, pode contactar-me.
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Já não está disponível, obrigada.

...arquitectura ecológica...


Na era da minha máquina não digital, ao passear pelas ruas de Viena, deparei com um edifício cujas janelas eram florestas e o telhado, a selva. Folheei o guia de viagem e descobri KunstHausWien onde está reunida e exposta a obra de Hundertwasser (que eu desconhecia).
Não resisto a deixar um extracto, retirado do livrinho que lá comprei:
"Le sol ondulé
Le sol plan est une invention des architectes. Il convient aux machines, pas à l’homme.Les hommes n’ont pas seulement des yeux pour voir ce qui est beau, des oreilles pour entendre ce qui est beau, un nez pour sentir ce qui est beau. L’homme a aussi une sensibilité tactile. Lorsque l’homme moderne est contraint de marcher sur des surfaces toutes droites, bétonnées, planes, conçues sans réflexion, tracées à la règle dans les bureaux des architectes, lorsqu’il est aliéné de son contact naturel et immémorial avec la terre, une part cruciale de son être s’atrophie et les conséquences sont catastrophiques pour son psychisme, son équilibre psychologique, son bien-être et sa santé. L’homme perd l’habitude de sentir, de ressentir son environnement et tombe psychiquement malade. Un sol vivant, irrégulier, signifie que l’homme a retrouvé la dignité que l’urbanisme niveleur lui avait retirée. Le sol inégal devient une symphonie, une mélodie pour les pieds. L’homme tout entier est dynamisé.L’architecture doit élever l’homme et non pas l’abaisser.
Hundertwasser, Avril 199"

sssssssssss
Mais à frente nesta viagem, e outro feliz acaso, decidi seguir por estradas secundárias e encontrei, sem procurar, as Termas de Blumau.
sssss

...as dunas da Casa da Música...




Fui ao dentista (credo que feios são os meus maxilares em Raio X!!!).
Para esquecer tal visão decidi, mais uma vez, ver a Casa da Música, mas por outro prisma: contornei-a subindo e descendo "as dunas" que a rodeiam. Recomendo!!! Fez-me lembrar o solo ondulado da casa museu do Hundertwasser, em Viena.
No final da "visita", para descansar de tanta areia, parei no oásis que é o Jardim da Boavista.
sssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
"Le sol inégal devient une symphonie, une mélodie pour les pieds." Hundertwasser

13 de abril de 2008

...minudências...


...o primeiro...


Hoje, foi um dia especialmente produtivo: criei o meu próprio saco.
O primeiro cheira a relva, mas há outros (quase, quase terminados) com motivos bem distintos.
Queria que fosse outra vez domingo de manhã...

...renascer...


"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." Lavoisier

12 de abril de 2008

...rainha das chaves...


Todo o reino tem rainha, esta cairá dos céus permitindo o acesso ao novo reino.

9 de abril de 2008

...Alvess...


Fui a Serralves ver Júlio Pomar. Apaixonei-me por Alvess.
Dele apenas sabia (e há muito pouco tempo) que é mais um português a residir em Paris (aí chegou em 1963), daí o segundo "s", e que vive num daqueles minúsculos quartos de empregada, nas águas furtadas, tão característicos dos prédios parisienses; local onde alguém descobre a maioria dos seus quadros agora expostos pela primeira vez (factos curiosos é certo, porém pouco dizem sobre o tipo de obra).
Gostei logo do primeiro e quis trazer comigo aquele caderno gigante, e as etiquetas seguintes, e as folhas de papel perfuradas, e a rede com fecho éclair, e a folha a desfolhar, e o aro de bordar repleto de insectos, e o sol, e as caixas de cores virtuais, e a régua de metal curva na extremidade, e..., e..., e aquele branco todo.
Tenho de lá voltar.
Cliquem na foto seguinte, para verem o furo 33 mais de perto.

8 de abril de 2008

...Bom-dia...


Timidamente, alguns raios de sol vieram dizer Bom-dia, mas depois de tamanho temporal é melhor não sair sem um bom par de galochas.

7 de abril de 2008

...um novo reino...


Comecei a fazer uma encomenda muito especial. A primeira parte já está.

...Dia Mundial da Saúde...


Acabei de receber três livros que alegraram esta segunda-feira cinzenta e chuvosa. Pensar que ontem andei de tee-shirt e tive calor...

Hoje é o Dia Mundial da Saúde e a OMS alerta para o problema das alterações climáticas.
Começo a concordar com a teoria da avó Elisa do Rosa, Minha irmã Rosa de Alice Vieira; só não sei é se conseguiria viver sem todas "estas manias do progresso"!
"A avó da Elisa diz que...desde que "os homens andam lá por cima, isto anda tudo baralhado"... desde que começaram a ir à Lua a gente nunca mais se entendeu com o tempo. Chove no Verão, faz calor no Inverno.
Que a avó da Elisa culpa as viagens à Lua, os astronautas e os foguetões de tudo o que de mau acontece...Uma vez foi engraçado, eu conto já. Chovia assim como hoje e era Verão mesmo, com férias e sandálias e gelados. E a avó Elisa também disse que a culpa era dos astronautas que andavam lá em cima a misturar o tempo, e que dantes se vivia bem melhor "sem estas manias do progresso"... Depois, à noite... houve uma avaria nos canos e só corria um fiozinho nas torneiras. A avó começou logo a barafustar, que não podia ser, e como é que ela ia lavar a louça com água fria, que assim a gordura nem saía, e por aí fora...
- Não me diga que no tempo dos seus avós havia água canalizada lá em casa! - disse a minha mãe, que andava a remoer aquela das "manias do progresso"...
A avó Elisa fez que não ouviu (ela também tem os seus truques...), mas deixou a louça a um cantinho da chaminé para lavar no dia seguinte - qundo o "progresso" já estivesse a funcionar como devia."

...rua de Cedofeita (iii)...




O Café Concerto altar ( letra minúscula!), na rua de Cedofeita nº516, tem mais uma actividade. No primeiro sábado de cada mês haverá O Mercado das Pulgas.
Passei por lá e comprei uma
saia.

3 de abril de 2008

...a minha herança...


A minha mãe fazia meias e nada mais.Para fazer as primeiras luvas, aprendi a fazer meias com ela.
As últimas que a minha mãe fez e o meu pai calçou, usei-as eu durante muito tempo. Agora já esburacadas... aqui ficam em memória do meu pai.

2 de abril de 2008

...Beijinho...


Nestes primeiros dias de Primavera molhada, enquanto leio um livro, ainda sabe bem o calor deste Beijinho feito de lã e de malha polar.